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PICC ou Port? Qual o melhor acesso para o paciente oncológico

Como sabemos, esta decisão nunca é simples. O que é sabido é que existe urgência na criação de um acesso, para garantir o início  do tratamento tão breve quanto possível, e que as condições clínicas do pacientes devem ser avaliadas já levando em conta a duração estimada do tratamento e regime de protocolo a serem definidos para cada paciente. 

Dentre os critérios para escolha do “melhor” deve-se avaliar o tipo de acesso venoso central mais adequado às características de cada paciente, considerando as características dos medicamentos prescritos, o dispositivo com menores taxas de complicação associada, durabilidade apropriada para o tratamento, custo para a instituição e cobertura das despesas relacionadas pelas operadoras de saúde. Considerando a busca de uma experiência positiva para o paciente – deve-se levar em conta sua preferência sempre que possível. 

Para especificar um pouco mais, considerando os pacientes em tratamento do Câncer Colorretal (CCR) com terapias prevendo FOLFOX (5-FU, oxaliplatina e leucovorina), FOLFIRI (irinotecano,5-FU e leucovorin), o recente artigo “Central Venous Catheter Insertion in Colorectal Cancer Patients, PICC or PC?,” dos autores Lijuan Yin e Jinhua Li, do Center of Oncology Province Hospital, avaliou 777 pacientes CCR, entre janeiro de 2017 a janeiro de  2019. Como conclusão deste estudo, os autores constataram que o Port (cateter totalmente implantado) está associado com alto custo porém, no estudo, foi constatado menores taxas de complicações e custos decorrentes às intercorrências quando comparado com os pacientes que fizeram o uso do PICC (cateter venoso central de inserção periférica de longa permanência). Segundo eles, o resultado do estudo se torna uma evidência para indicar a eleição do port como uma alternativa de acesso central seguro para os pacientes de câncer colorretal.

Como não existe apenas uma solução ideal para todos os protocolos e nem todos os pacientes, o artigo “PICC-Port totally implantable vascular access device in breast cancer patients undergoing chemotherapy”, publicado também em 2020, no The Journal of Vascular Access por Sergio Bertoglio, et. al., concluiu, após avaliar 418 pacientes, que a inserção do Port por via periférica (no braço) permite um acesso totalmente implantado seguro e apropriado para as pacientes com câncer de mama.

Agora, falando da realidade brasileira, em uma live realizada pela BMR Medical que se propunha a discutir este cenário: PICC ou Port, a cirurgiã pediátrica Vilani Kremer, especialista em Oncologia, instrutora de PICC pela PAN (PICC Academy Network) WOCOVA, mostrou que a individualização é melhor caminho. 

“O planejamento do cateter precisa contemplar a avaliação do paciente, análise da patologia, tempo de tratamento, com o intervalo entre as quimioterapias. Precisamos abrir as opções, planejando a cirurgia e o local do tumor. Por exemplo, sabemos é que o carro chefe para os tumores sólidos são os cateteres totalmente implantados, mas, às vezes, o cateter de PICC será melhor para o paciente. Ao expandir nossas opções, podemos nos deparar com a melhor sendo implante do cateter totalmente implantado no braço, por exemplo”, cita a dra. Vilani Kremer. Segundo ela, a busca pela resolução de problemas também precisa contemplar a manutenção dos cateteres. “Precisamos ter a clareza que muito mais importante do que a instalação do dispositivo é a técnica asséptica para acesso deste cateter”, pontua.

Caso queira assistir a aula completa, acesse: youtube/BMRMedical.

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