Publicado em maio deste ano, o estudo “Use of a closed-system drug transfer device reduces contamination with doxorubicin during bolus injection”, no British Journal of Nursing, escrito por Tom Marler-Hausen, Chris Holt, Christine Headley and Paul Sessink, conseguiu demonstrar a redução de risco ocupacional aos profissionais da saúde envolvidos na manipulação e administração de medicamentos antineoplásicos.
O artigo relata que organizações como a National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), em 2004, e a Society of Oncology Pharmacy Practitioners Standards Committee, em 2007, tentaram informar sobre os danos aos profissionais por meio estudos específicos realizados , assim como diversos outros estudos citados pelos autores ao longo do artigo referenciado.
Segundo eles, o processo da administração intravenosa em bolus envolve danos ambientais com a disperção de aerossóis no momento da remoção da tampa da seringa, conexão da seringa no acesso e desconexão da seringa após o uso. O artigo relata ainda que durante a execução destes procedimentos podem ocorrer pequenos escapes de medicamento e que, em especial, com a doxorrubicina foi mais facilmente observada em decorrência da cor vermelha.
No documento há uma citação de que na Inglaterra, o comitê NHS Pharmaceutical Quality Assurance (NHSPQA) publicou recomendações para uso de conectores de sistema fechados em seringas, baseadas na publicações de Santillo et al, 2018, justificando tal recomendação com o objetivo de reduzir o risco de contaminação pelas drogas durante a administração. O estudo foi fundamentado nas informações contidas neste documento.
Conclusões destacadas no estudo:
- Enfermeiras correm risco ao administrar medicamentos antineoplásicos em bolus (IV)
- Escapes de drogas foram relatados com frequência, conforme pontua o estudo
- Depois da manipulação, houve a contaminação da parte externa das seringas com o medicamento
- As luvas se tornaram o meio de proteção dos profissionais de saúde com à exposição aos medicamentos em decorrência da seringa “contaminada”
- O uso de conectores de sistema fechados impede a contaminação durante a administração em bolus
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