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Cirurgia sem dor, é possível?

Você já se imaginou em um pós-cirúrgico sem dor alguma? Parece um sonho, mas a boa notícia é que para alguns procedimentos o fato já se tornou realidade. 

O milagre segundo a literatura está em utilizar os infusores elastoméricos para a infusão contínua de medicamentos. No hospital Sírio Libanês, a equipe dos cirurgiões ortopedistas dr. Caio Santos Checchia e do Prof. dr. Sergio L. Checchia já estão, há alguns anos, fazendo uso do recurso nas cirurgias de ombro, no reparo do manguito rotador. 

A lesão que é ocasionada pelo rompimento dos tendões pode ser acometida tanto pela prática de esporte quanto pela idade. E com a intervenção, se não houver um controle da dor, o paciente pode sofrer bastante nas primeiras 48 horas, do pós cirúrgico. 

Segundo dr. Caio Santos Checchia, ortopedista especialista em Ombro e Cotovelo, o procedimento de controle da dor no pós-cirúrgico é bem comum nos Estados Unidos, mas no Brasil o protocolo é escasso. “Utilizamos o protocolo desde 2004 e sempre com muito sucesso”, ressalta. 

O protocolo instituído por estes ortopedistas do Sírio Libanês consiste em instalar o infusor elastomérico, que é comum na oncologia, logo após o término da cirurgia. Neste sistema é adicionado o medicamento que ficará infundindo gradativamente o medicamento por 48 horas. “Como a infusão do medicamento é lenta e gradativa, o sistema tem se mostrado muito efetivo”, pontua.

A anestesiologista Ursula Guirro, professora da Universidade Federal do Paraná, de Curitiba, lamenta que no Brasil ainda seja “normal” sentir dor no pós-cirúrgico. Segundo ela, os protocolos de cirurgia pulmonar, joelho, quadril, ombro e cotovelo já poderiam ter como rotina a inserção de cateteres nas articulações com a bomba de infusão injetando o medicamento de forma contínua.

Já o dr. Mario Armani Neto, ortopedista, especializado em tumor ósseo, de Curitiba, menciona que uma das razões para que o procedimento não esteja difundido por desconhecimento quanto ao protocolo de infusão para controle da dor, no pós cirúrgico. “Na minha rotina recebo pacientes em que o protocolo para contenção da dor não é suficiente. E vejo uma preocupação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia em suprir a demanda de formação especializada em dor para os ortopedistas”.

Sobre o infusor elastomérico

Os infusores domiciliares AutoFuser estão a quase 20 anos sendo utilizados para a quimioterapia contínua, em todo o país. 

O dispositivo propicia ao paciente menos efeito colateral do que procedimento ministrado de uma só vez ou por internação. Além da diminuição dos efeitos colaterais, a quimioterapia por infusor tira o paciente do hospital. E estando em casa, o paciente recebe o medicamento tranquilamente, sem risco, e isso oferece uma reação positiva ao tratamento. 

O AutoFuser é um dispositivo mecânico, portátil, descartável e preciso para a administração de medicamentos. O produto é indicado para diversos protocolos tanto para o câncer quanto para tratamento da dor.

Ilustração: Ivo Júnior


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